quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

I'll Look After You

If I don't say this now I will surely break As I'm leaving the one I want to take Forgive the urgency but hurry up and wait My heart has started to separate Oh, oh, Be my baby Ohhhhh Oh, oh Be my baby I'll look after you There now, steady love, so few come and don't go Will you won't you, be the one I'll always know When I'm losing my control, the city spins around You're the only one who knows, you slow it down Oh, oh Be my baby Ohhhhhh Oh, oh Be my Baby I'll look after you And I'll look after you If ever there was a doubt My love she leans into me This most assuredly counts She says most assuredly Oh, oh Be my baby I'll look after you After You Oh, oh Be my baby Ohhhhh It's always have and never hold You've begun to feel like home What's mine is yours to leave or take What's mine is yours to make your own Oh, oh Be my baby Ohhhhh Oh, oh Be my baby I'll look after you You are so beautiful to me

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Indecisões

Bom, voltei, agora para ficar :) já há bastante tempo não actualizava o blog, mas não tenho tido tempo... Muito serviço. Ultimamente tenho sido assaltado frequentemente por dúvidas, hum... Melhor dizendo... Indecisões. Indecisões que existem derivado à situação em que me encontro, situação precária, situação essa completamente comum nos dias que correm, precária a todos os níveis, mas essencialmente ao nível profissional. Estas indecisões prendem-se com o facto de eu de certa forma gostar do que faço, mas, ao mesmo tempo e contrariamente ao sentimento inicial, detesto estar onde estou, longe da minha vida de sempre, longe da minha cidade, longe dos meus amigos e conhecidos, longe daqueles que me amam. Tenho saudades de tudo o que vivi antes desta nova fase da minha vida. Será ela reversível?? Não sei! Talvez... É complicado exprimir o que sinto, sei que de certa forma devo remar para o mesmo lado em que a maré me leva de momento, por outro lado sinto que devo contrariar a maré, e lutar, lutar contra as ondas que me empurram para longe do meu objectivo. Já não sei o que fazer... Sugestões??? Já só digo: Deixa-me ser pobre mas ser nobre no meu pobre coração...

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Amargo

Curioso... Hoje descobri que me tornei numa pessoa amarga, é sem dúvida irónico que no dia em que faço um quarto de século de vida, descubra que a vida me fez amargo... Amargo... Amargo, pela morte torturante e precoçe de meu pai, pelo facto de nunca ter tido familia. Sim, aquela familia com quem normalmente contamos para desabafar, avós, tios, primos, imãos, para ir à praia no verão, para almoçar, para nos apoiarmos quando precisamos, na altura realmente procurei... Não estava lá. Espantei-me da primeira vez que aconteceu, mas quando voltou a acontecer vezes sem conta decidi desligar. Como diria alguém que conheço... "Não pode obrigar alguém a gostar de si, habitue-se!" Amargo, sim! Amargo como o chocolate preto... Amargo, todo eu em meu ser, por não ser respeitado como sempre desejei por quem tinha que me respeitar, hoje perguntam-se, "Porque será que não me respeita?", eu respondo, "Tivessem-se dado ao respeito". Sim às vezes temos que nos dar ao respeito. Na minha vinda para Lisboa, perdi a minha verdadeira familia... Os meus Amigos, Amigos com A grande, Amigos com A de Amizade, A de Amor. Amargo? Amargo Sim! Amargo como o charope que os nossos pais nos obrigavam a tomar quando eramos crianças do qual odiavamos o sabor, sabor esse que ainda recordamos e dizemos, "Que horror como fui capaz de tomar aquilo?", amargo pelos momento que passei sozinho, pelos momentos em que não tive uma palavra amiga, pelos momentos de dor lancinante no meu peito, por não estares lá! Sim, TU! Também... Não podias. :( Sou Amargo! Feito de uma doce amargura! E no fundo agradeço a todos os que me fizeram amargo! Fizeram-me assim, mas só assim, sou FORTE!!!

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

A Luz

Lisboa... Normalmente cedemos ao "bairrismo" que existe dentro de nós dizendo que certa cidade ou zona do nosso pais é melhor em detrimento de outra. Mudei-me para Lisboa, mais concretamente para Oeiras por razões profissionais, vim para cá para integrar um novo projecto na empresa onde trabalho. A principio tive muita relutância em vir para Lisboa, mas foi passando. Cheguei cá sem conhecer práticamente a cidade já lá vão cinco meses. Como bom curioso que sou resolvi explorar... Engraçado... Nunca tinha reparado na luz única que banha Lisboa. Na primeira manhã, saí de casa e na A5 naquele misto de trânsito com stress matinal das 10H da manhã, olhei pelo tecto de abrir do carro e reparei que a luz que atravessava o céu, a mesma luz que embatia nas colinas da zona de Caxias, a que batia nas árvores, no mar e no alcatrão que pegajoso emanava calor devido aos 38 Graus que se faziam sentir, era uma luz única, intensa e suave ao mesmo tempo, sentia o sol, embora forte, acariciar-me a cara. Continuei a minha viagem para Lisboa e decidi explorar a cidade. Toda a cidade emana esta luz estranha e viciante que nos faz pedir mais. Um calor assustadoramente acolhedor. A cidade está constantemente animada ora pelo trânsito onde vemos de tudo, pessoas que lêem, mulheres que se maquilham, homens que fazem a barba, pessoas a estudar, pessoas que cantam como se estivessem em cima de um palco. Ora pelo canto do Tejo que reflecte Lisboa de uma forma unica e calma, relazada, nua de preconceitos. Andando em Lisboa passamos por avenidas cheias de gente, por ruas desertas, por bairros repletos de fontanários e escadas íngremes. Passo na rua e vejo pessoas que passam por mim apressadas, não param, não contemplam, apenas correm como formigas apressadas para os seus empregos, dos empregos para casa, correm de um ponto para o outro da cidade sem trocar sequer um "Bom Dia", ou um "Olá". Quando ando pelas ruas, tenho a estranha sensação de que apesar de ter tanta gente à volta me sinto completamente sozinho, perdido no meio de tantas paredes de betão. Não falo apenas das paredes de betão dos prédios mas também dos muros de betão inquebráveis que as pessoas erguem à sua volta, não sei se para se protegerem, prencherem o mesmo vazio que também eu sinto, ou será apenas uma forma de fuga delas proprias??? Hum... Nesse caso também eu fujo de mim.... Também eu, tenho muros de betão.... À noite a cidade muda, certas zonas ficam desertas e outras ganham uma vida única repletas de luzes e sons. Pessoas passeiam nas ruas do Bairro Alto, na Marginal, passam na rua e a essa hora vê-se que as pessoas, as mesmas que passam por mim durante o dia, não têm muros, de certa forma, deitaram-nos abaixo e vão pela rua fora de sorriso estampado no rosto como se o dia não existisse...

O hoje!

Bom... Parece que hoje véspera do meu aniversário é altura de começar algo onde exprimir tudo aquilo que se sente necessidade de mostrar ao mundo... Hoje dia 29, um dia estranho, como todos os outros, mas estranho pois daqui por 11:40 aproximadamente, terei completado um quarto de século. Um quarto de século em que ri até chorar, chorei até rir, onde sofri até pensar que nada mais aguentaria, que nada poderia ser pior, onde venci esse sofrimento como uma vitória de importância extrema que me fortaleceu, um quarto de século em que namorei, em que morri de tanto amar, e ressuscitei, um quarto de século em que vi nascer e disse "bem vindo ao mundo", vi morrer dizendo "Custa tanto ver-te partir", vi transformações, estudei, trabalhei, apaixonei-me e apaixonaram-se por mim, um quarto de século em que quase desisti de tudo (mesmo da vida), para depois a agarrar com todas as minhas forças e dizer "Quero viver". 25 anos cheios de doçuras e amarguras, em que posso dizer... Estou vivo! Depois de tudo o que aconteceu! O balanço??? Esse, só no meu intimo o faço :)